De tudo, o que ainda tenho...
Ana Beatriz, Ana Paula, Cristina, Janaína e Mariana Silva
Na primeira série ganhei uma tesoura com meu nome gravado que me acompanhou por toda a minha vida escolar.
No ano seguinte, registrava em um caderno pequenos textos que contavam histórias da minha imaginação. Este caderno se tornou um objeto de estimação para mim e para a minha família.
Na terceira série, encapei com um desenho feito por mim, uma linda árvore, era um outro caderno. Nele continuei registrando histórias e ditados feitos pela professora. Esse caderno marcou minha separação do grupo de amigos, pois foi o último ano que pude estudar naquela escola.
Esta mudança, além de carregar lembranças, foi um momento traumático, pois na nova escola senti dificuldades de adaptação e para suportar a dor e a angústia, minha mãe me deu um anjinho que eu segurava sempre para me dar forças. Este anjinho me acompanhou até o final do colegial.
No primeiro ano da faculdade, tive um livro chamado “Cultura” na aula de Antropologia, além de me fascinar, este livro me fez pensar muito e refletir sobre assuntos nunca pensados anteriormente.
Depois de formada, ainda guardo com carinho minha tesoura, meus cadernos, meu anjinho e o livro.
Lembranças
Mariana Branco, Larissa, Fernanda e Arnaldo
Era uma vez, uma menina chamada Maria. Um dia seu pai disse-lhe que a ensinaria a andar de bicicleta sem rodinhas. Maria ficou muito feliz e empolgada com a idéia.
Então, os dois desceram no pátio do prédio e começaram a praticar.
O pai de Maria fingia que a estava segurando, sem as rodinhas, mas na realidade a soltava e assim a garota conseguia andar sozinha.
Depois de um tempo, o pai disse para ela continuar treinando, enquanto ele ia ao banheiro. A menina percebeu que não conseguia começar a andar sem ajuda.
Então uma senhora, que a observava, se aproximou para ajudá-la. Mas Maria, por não conhecê-la, a estranhou inicialmente e desprezou seus conselhos, chegando a maltratá-la.
Porém, o conselho da senhora permaneceu vivo em suas memórias e a ajudou a andar com mais facilidade.
Foi assim que Maria aprendeu a ser mais tolerante e a respeitar as diferenças. Além disso, percebeu que com a ajuda do outro se pode superar dificuldades.
Etapas da Vida
Camila, Débora, Isaléia, Sílvia e Viviane
Tudo começou com um simples barbante, que era a minha alegria e de meus colegas da época, brincávamos de cama de gato.
Depois cresci e comecei a admirar objetos coloridos: lápis, crayon, estojo e acessórios da Hello Kitty, que eram usados em desenhos e brincadeiras.
Na adolescência, ela também me pegou, a paixão platônica. “A Marca de Uma Lágrima” foi o livro que pautou esta paixão. Suspiros e telefonemas escondidos fazem lembrar aquela foto que tenho guardado até hoje...
Na faculdade fui perseguida pela Estatística, e graças a uma fada madrinha (professora) e minha querida e inseparável calculadora consegui superar os fantasmas e viramos amigas.
Ao ganhar aquela caneta carregada de sentimentos na Formatura fui inspirada a buscar novos desafios para assinar as conquistas de cada etapa da vida.
EU E O MUNDO
Alexandre Socha, Eliane Moreira, Helena Raymundo, Maria Carolina Veiga Ferigolli e Renata Truffa
Eu lembrei-me de duas situações, embora em momentos diferentes o sentimento era o mesmo “me sentir cuidada”.
Na primeira situação eu estava sentada no meu piniquinho e meu pai ao lado me explicando porque era importante usar o piniquinho para fazer coco.
Na segunda situação eu já tinha 7 anos quando descobrimos, papai, mamãe e eu que eu era míope. Quando um dia meu pai chegou com os meus óculos foi como se eu tivesse descoberto o mundo.
Eu estudava sempre na mesa da sala ou da cozinha e uma forte lembrança que trago é a de um estojo de lápis de cor, mas não era qualquer estojo, era algo meio mágico que ia se abrindo em diversas partes e um grande arco-íris surgia à minha frente. Como era lindo! E que cuidado com algo tão precioso, principalmente porque não era meu era da minha irmã e usávamos em sociedade.
Um dia eu estava desenhando na sala e minha mãe cozinhando na cozinha, embora não estivéssemos juntas, o cheirinho bom da sua comida me fazia sentir perto dela e muito acolhida.
Meu pai, por razões de trabalho mudava a cada dois ou três anos de Estado. Acredito hoje que esta mudança constante de escola dificultava o meu aprendizado e conseqüentemente estava sempre em recuperação e de 2ª época. Mas qual foi a minha agradável surpresa que me descobri gostando de estudar quando fiz a minha faculdade.
Mas imagine só, quando tive que tirar a minha carta. Meu Deus! Que coisa difícil. Será que um dia vou aprender. Vamos lá, aulas e aulas, instrutores e instrutores até chegar o dia da prova. E aí... percurso, baliza e nervosismo, resultado....... não passei. Mas não desisti, continuei com minhas aulas e novamente enfrentei nova prova. Percurso: nossa! O carro morreu... e duas vezes. Mas vamos lá! O nervosismo tomando conta. Mas um instrutor muito simpático me deu um desafio: “se acertar a baliza esqueço que o carro morreu”.
Ufa! Que bela balisa!
E assim sai eu com a minha carta e a certeza de que se superei isto, tudo o mais poderei superar em minha vida.
Eu lembrei-me de duas situações, embora em momentos diferentes o sentimento era o mesmo “me sentir cuidada”.
Na primeira situação eu estava sentada no meu piniquinho e meu pai ao lado me explicando porque era importante usar o piniquinho para fazer coco.
Na segunda situação eu já tinha 7 anos quando descobrimos, papai, mamãe e eu que eu era míope. Quando um dia meu pai chegou com os meus óculos foi como se eu tivesse descoberto o mundo.
Eu estudava sempre na mesa da sala ou da cozinha e uma forte lembrança que trago é a de um estojo de lápis de cor, mas não era qualquer estojo, era algo meio mágico que ia se abrindo em diversas partes e um grande arco-íris surgia à minha frente. Como era lindo! E que cuidado com algo tão precioso, principalmente porque não era meu era da minha irmã e usávamos em sociedade.
Um dia eu estava desenhando na sala e minha mãe cozinhando na cozinha, embora não estivéssemos juntas, o cheirinho bom da sua comida me fazia sentir perto dela e muito acolhida.
Meu pai, por razões de trabalho mudava a cada dois ou três anos de Estado. Acredito hoje que esta mudança constante de escola dificultava o meu aprendizado e conseqüentemente estava sempre em recuperação e de 2ª época. Mas qual foi a minha agradável surpresa que me descobri gostando de estudar quando fiz a minha faculdade.
Mas imagine só, quando tive que tirar a minha carta. Meu Deus! Que coisa difícil. Será que um dia vou aprender. Vamos lá, aulas e aulas, instrutores e instrutores até chegar o dia da prova. E aí... percurso, baliza e nervosismo, resultado....... não passei. Mas não desisti, continuei com minhas aulas e novamente enfrentei nova prova. Percurso: nossa! O carro morreu... e duas vezes. Mas vamos lá! O nervosismo tomando conta. Mas um instrutor muito simpático me deu um desafio: “se acertar a baliza esqueço que o carro morreu”.
Ufa! Que bela balisa!
E assim sai eu com a minha carta e a certeza de que se superei isto, tudo o mais poderei superar em minha vida.
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