sábado, 2 de janeiro de 2010

Lucia e o Menino Maluquinho...

O “Menino Maluquinho” e a busca da autonomia


Lucia Ghisalberti1; Elisa Maria Pitombo2
Instituto Sedes Sapientiae, SP
Endereço para correspondência



“E a pipa quem fazia era mesmo o menininho pois ele havia aprendido a amarrar linha e taquara a colar papel de seda e a fazer com polvilho o grude pra colar a pipa triangular como o papai lhe ensinara do jeito que havia aprendido com o pai e o pai do pai do papai.”
Menino Maluquinho - Ziraldo, 1980, p.47

Foi escolhido dar início a esse trabalho com a frase do livro de Ziraldo (1980), para servir como metáfora, indicando que o “Menino Maluquinho” é capaz de se concretizar no mundo de forma autônoma, “com suas próprias mãos”, fazendo uma pipa. Com isso, se expressa como singular, articulado com o coletivo, a partir da intersubjetividade.

Noções Teóricas
O presente trabalho se propõe a discutir o estímulo da autonomia do sujeito a partir da relação dinâmica entre o indivíduo e o grupo familiar, que se dá dentro do processo de formação da identidade pessoal. Tratando-se da criança, em especial, promover sua autonomia como sujeito implica a existência de condições que a levem a buscar o desenvolvimento da aprendizagem. Assim, a construção da autonomia se daria, basicamente, a partir de uma relação em que o afeto permita ao indivíduo sentir-se livre para se expressar. Trata-se de aprender a partir das possibilidades mais que das dificuldades.
Uma boa história é sempre fonte de muitas metáforas que expressam aspectos relevantes da realidade, o que muito nos ajuda a compreendê-la. A história do Menino Maluquinho (ZIRALDO, 1980) é uma narrativa que pode servir para ilustrar a promoção da autonomia pessoal a partir das relações de afeto, no contexto do processo de formação da identidade.
Com as imagens fornecidas pela história, formula-se uma intervenção psicopedagógica familiar, em prol do desenvolvimento da aprendizagem e do incremento da autonomia do sujeito que é considerado com dificuldade de aprendizagem.
Ao verificar diferentes noções sobre autonomia, percebe-se que a articulação entre o singular e o coletivo está sempre presente.
Na tradição da psicologia sócio-histórica, pela ótica vygotskyana (TAILLE, KOHL e DANTAS, 1992), o indivíduo é singular no momento em que interioriza sua cultura com consciência e intencionalidade e se torna capaz de usá-la como ferramenta para seu pensamento e ação no mundo.
Na tradição da psicologia genética, segundo a ótica piagetiana, a autonomia é afirmada através da razão, quando o sujeito se esforça para “... pensar seu próprio pensar ou agir...” (TAILLE, KOHL e DANTAS, 1992, p. 112). Ao mesmo tempo em que recebe informações do social, elabora novos conhecimentos, dentro de suas capacidades e estruturas de desenvolvimento pessoal podendo, então, ser autônomo.
Freire (1996), com seu olhar pedagógico, escreve que a autonomia acontece com a possibilidade de comunicação entre duas pessoas, sendo que uma deveria trabalhar em prol de que o outro adquira “criticidade” e aprenda a aprender, para se desvincular e caminhar sozinho.
Na Psicopedagogia, Fernández acredita que ao se desenvolver a aprendizagem do sujeito, este conquista maior autonomia “... o aprender é um possibilitador de autonomia, tanto para a criança quanto para o adulto” (1990, p. 97).
O psicopedagogo, ao buscar o desenvolvimento da autonomia na aprendizagem do outro, auxilia a criança quando ela própria consegue escapar da narrativa paralisante que lhe é atribuída como um sujeito com dificuldades de aprendizagem. Deve desenvolver um olhar voltado para o lúdico e o criativo no conhecer. Assim,
[...] conseguiremos vincularmente vencer ao sintoma que nos ocupa, que não é outra coisa além de inteligência atrapada isto é, a criatividade encapsulada, a curiosidade anulada, a renúncia a pensar, conhecer e crescer (FERNÁNDEZ, 1990, p. 27).
Para Fernández (2001), os processos de aprendizagem constroem o sujeito no prazer de sua autoria produtiva.
A partir da Psicologia Social, Ciampa (1999) discute a autonomia dentro de sua concepção de identidade como um processo de metamorfose, cujo sentido é a luta pela emancipação. Esta luta pressupõe uma crescente autonomia para que o sujeito, a partir de sua história de vida, consiga ir concretizando seu projeto de vida. Em última análise, essa pretensão só se concretiza como minha identidade (“quem sou eu”), quando o Outro me reconhece como “quem eu gostaria de ser”, total ou parcialmente. Quase sempre as condições de emancipação envolvem uma identidade coletiva; quando isso acontece, o sujeito ganha maior autonomia nos momentos em que colabora como membro de um grupo e, ao mesmo tempo, concretiza sua singularidade dentro da rede de intersubjetividade.
A metamorfose identitária, portanto, acontece no convívio social. Na visão de Ciampa (2008) estamos sempre encarnando diversos personagens e, ao apropriarmo-nos de um ou alguns deles geramos uma emancipação para novas formas de nos compreender.
Desta maneira, pode-se resumir que:
[...] a identidade como processo de metamorfose, como movimento das transformações que vão configurando nossas identidades, seja como história de vida – um passado que se fez pela minha atividade – seja como projeto de vida – um futuro a ser buscado a partir de meu desejo – ou seja, desenvolver a competência de falar e agir com autonomia para afirmar quem sou e quem gostaria de ser. (CIAMPA, 2006)
Segundo o autor, o movimento de metamorfose acontece como emancipação de uma autodefinição para outra. A partir daí, a metamorfose, ou seja, o desenvolvimento da identidade pessoal, que passa a incluir outro personagem, vai depender de como se encarna o novo papel e como se constrói esse personagem.
Ao mesmo tempo, esse fator assinalado por Ciampa (2006) depende da intersubjetividade, da rede de relações, que pode (ou não) estimular e apoiar a busca por autonomia, e uma individualidade mais ou menos singular. Com isso, para possibilitar a autonomia, o vínculo com o outro deve conter afeto e liberdade, permitindo que o sujeito descubra-se dentro da relação.
Segundo Alves (1997), outra peça importante na formação da autonomia de identidade do sujeito é a narrativa. Ou seja, historiar a própria vida, procurar dar sentido aos atos e falas através da troca comunicacional com o outro. O ato de narrar-se dá a possibilidade ao indivíduo de reorganizar sua história e redefinir significados, e então questionar as regras do mundo. Essa é uma saída que “permite a emancipação para uma identidade em busca da autonomia” (ALVES, 1997, p.148).
Assim, ao expressar-se nas trocas relacionais, o sujeito pode definir-se e se redefinir dentro de pequenas metamorfoses e, aos poucos, ganhar autonomia dentro de diferentes processos de emancipação daquilo que já foi sua identidade.
Um bom professor, completa Ciampa (2006), é aquele que “ensina a pescar”, pois aos poucos o professor deve tornar-se dispensável e o aluno tornar-se independente. A emancipação é um processo, um movimento que nunca tem fim, pois quando saímos de uma condição opressora, podemos sempre nos encontrar em novas situações, que criam novos desafios. Conclui este autor que a identidade se constitui no movimento que articula o igual (ou semelhante) e o diferente, sendo que a formação e a transformação da identidade se concretiza na socialização e na individualização. Ou seja, “a linguagem é de todos, mas a fala é de cada um” (CIAMPA, 2006).
Já que as principais trocas relacionais afetivas na infância vêm da família, Sayão e Aquino discutem sobre as relações familiares atuais e apontam que “... autonomia é a capacidade de se autogovernar, e só chega a ser autônomo quem um dia foi governado” (2006, p.64).
Ao mesmo tempo, analisam que em geral, ao serem controladas constantemente por adultos, as crianças de hoje têm tudo sempre à mão, e raramente têm que resolver suas dificuldades para crescer com autonomia. Elas perdem as chances de exercitar emoções e atitudes imprescindíveis para uma vida em que estejam preparadas para lidar com adversidades.
Pitombo (2004), ao abordar a questão dos agentes responsáveis pelos problemas de aprendizado escolar, assinala que os pais têm dificuldades em mostrar para o filho como “enfrentar os desafios do ato de aprender”.
Como vamos formar crianças mais autônomas, se os próprios adultos estão demonstrando dependência, consumismo e individualismo?
O trabalho de promoção de saúde e de aprendizagem em prol da autonomia do sujeito, portanto, deveria atingir a todos da família para assim possibilitar o pleno desenvolvimento da individualidade, como a busca da singularidade sem se isolar da coletividade.

“Menino Maluquinho”
Uma expressão artística sempre pode ser entendida como forma de narrativa e servir de referência para despertar novas idéias e compreensões.
As crianças sentem e vivenciam uma grande quantidade de emoções, mas ainda não encontraram formas adequadas para a sua verbalização, pois ainda não são experientes no uso da fala.
Para facilitar a comunicação em sessões psicoterapêuticas com crianças, Freeman, Epston e Lobovits, trabalham com diversas formas de expressão não verbais como desenhos, modelagem e caixa de areia, além de contar histórias. Os autores afirmam que estes instrumentos “... oferecem meios alternativos de comunicação enquanto demonstram uma aceitação da criança...” (1997, p.146).
A terapia narrativa, defendida por Freeman, Epston e Lobovitz (1997) parte da idéia que as pessoas, ao contarem histórias sobre si mesmas, apresentam pequenas seleções de suas experiências vividas e essas histórias constituem suas identidades e relacionamentos. Seguindo essa premissa os terapeutas usam diversos recursos expressivos e procuram a “performance de novos sentidos” (1997, p.148) para com isso co-redigir histórias alternativas. Através das diferentes formas de expressão, o sentido fica enriquecido, pois se torna multidimensional.
O trabalho feito com contos estimula a criatividade e permite pequenas reinvenções da história do sujeito, gerando novas emancipações em busca da autonomia da identidade. Uma história traz condições para que se promova o desenvolvimento da aprendizagem.
Ao aprofundar-se da arte de contar histórias, Burns (2005) identifica algumas características do ato de narrar histórias, que estão presentes em muitas situações de comunicações eficazes. Histórias são interativas e ensinam por que encantam. Burns (2005) percebe que, quando conta histórias, ultrapassa as resistências individuais dos ouvintes e nutre a imaginação deles. Para o autor, as histórias desenvolvem habilidades de resolução de problemas, criam possibilidades alternativas e trabalham a independência na tomada de decisões.
A história do “Menino Maluquinho” (ZIRALDO, 1980), por exemplo, mostra uma diversidade de metáforas relacionais enquanto descreve uma criança que tem desafios, restrições e liberdades na sua infância, e no final é um “cara legal” (1980, p.102) que conseguiu aprender, se desenvolver e tornar-se autônomo.
Seguindo as idéias de Ciampa (1999), ao encarnar diferentes personagens e, ao torná-los singulares por apropriar-se de um ou alguns deles, o menino tem um movimento emancipatório para novas maneiras de compreender-se, ganhando autonomia.
Na busca por experimentar-se, o “Menino Maluquinho” tem flexibilidade e pode inventar e dramatizar diversos personagens como o Uirapuru, o Saci ou um cientista maluco. Como criança, portanto, é lhe concedida a possibilidade de imaginar situações e brincar de faz-de-conta.
O “Menino Maluquinho” demonstra sua inventividade criando personagens, o que é uma boa metáfora para a possibilidade de o sujeito experimentar-se e “historiar-se”. Estes trechos do conto são úteis como recursos para o trabalho clínico, visando ao desenvolvimento da aprendizagem a partir da experiência de diversos papeis, em prol da emancipação que possibilita uma identidade autônoma.
Pensando comparativamente com os sujeitos da pesquisa de Alves (1997), quando têm a possibilidade de se expressarem a respeito de si mesmos em diversas situações, o ato de narrar traz a reorganização da própria história e a redefinição de significados que questionam as regras do mundo.
Com isso, a autora define, segundo a base teórica da identidade-metamorfose de Ciampa (2008), a capacidade de emancipação dos seus sujeitos.
Nas relações entre os personagens, percebe-se algo diferente nas ações do “Menino Maluquinho” com os outros; atos que, apesar de surpreendentes e “maluquinhos”, são diferenças criativas que podem ser aceitas socialmente.
Na relação com a família, que inclui a presença de membros da família estendida (empregada, babá, avô, avô, além de pai e mãe), o menino se vê nos olhares de cada um. Ele brinca e vive sua infância plenamente em diversas situações relacionais, pois tem espaço para um colo, para rir e brincar, para lidar com os medos, para ser ouvido e para ser querido, ser ele mesmo, além de herdar os traços da família. Pode também exercer diferentes papeis, porque se envolve nessas diversas relações. As relações com sua família são afetuosas e, portanto, estimulam a promoção da autonomia pessoal. Os trechos do livro que trabalham a família trazem boas imagens, que podem ser repensadas em sessões juntamente às famílias.
Quando os pais se separam o menino inventa a “teoria dos lados”:
“Todo lado tem seu lado. Eu sou meu próprio lado E posso viver ao lado Do seu lado, que era meu.” (ZIRALDO, 1980, p.85)
Neste momento capacita-se a definir um caminho singular, dentro do jogo de pertencimento e diferenciação. Assim, cria a idéia que existe um lado da vida que é só dele, e pode decidir o que quer seguir. Nesse momento crítico é que podem ocorrer situações inventivas de metamorfose da identidade em prol da autonomia (CIAMPA, 2008).
Outro aspecto apresentado sobre as relações familiares diz respeito aos seus segredos. O fato, de o “Menino Maluquinho” poder ter os seus próprios pensamentos e o direito de se trancar no quarto de vez em quando, garante sua intimidade e individualidade. A família não é colocada como uma agência de controle, mas de apoio e afeto.
Esse ponto é assinalado por Polity (2001): a importância de se observar na família como acontece no jogo das relações, suas lealdades, alianças e coalizões; o manejo dos segredos passados e a adaptação ao ciclo vital. Para a autora pode-se então perceber alguns padrões de aprendizagem e de repetição familiar, que estão entrelaçados com mitos familiares e culturais.
Para os terapeutas narrativos Freeman, Epston e Lobovits (1997), todos os olhares trazem pontos de vista que ampliam e desenvolvem as possibilidades para que essa criança possa brincar com várias compreensões de si mesmo, que são por si só transformadoras. É através da multiplicidade de olhares encontrados na relação dinâmica entre o individual e o coletivo que o sujeito vai conquistando a autonomia em seu processo identitário.
Ziraldo (1980) não se esquece de incluir a dimensão temporal. A troca que o menino tem com o tempo durante sua infância é interessante, pois traz a idéia de que o tempo livre é fundamental nesse período, para brincar e não fazer nada que seja controlado pelo outro. Essas idéias são interessantes e podem trazer alternativas para a reflexão com famílias e crianças contemporâneas, que vivem atarefadas e cheias de exigências. Já que a construção da identidade é processual, nada mais do que ter tempo para poder desenvolvê-la.
Mas, o tempo passa e ele não nos escapa. Enfim, Ziraldo (1980) termina a história descrevendo o “Menino Maluquinho” como sendo um bom goleiro, mas que não segurou o tempo.
Uma imagem desta história que fica guardada na memória, é no final quando o menino cresce. Ziraldo representa uma figura dos pés usando sapatos de adulto, pisando no chão (p.100-101)


Inevitavelmente, o tempo passou, o menino cresceu, amadureceu e vem a imagem dos “pés no chão”, do adulto autônomo. O contador de histórias então conclui: o menino cresceu e tornou- se um “cara legal”, porque tinha sido um menino “feliz”.
É possível, com esses exemplos, pensar a intervenção psicopedagógica, contando com a colaboração da família, para “promover ações” para o desenvolvimento da autonomia do sujeito no aprender.
A utilização da metáfora narrativa do livro “Menino Maluquinho” (ZIRALDO, 1980) e o ato de contar histórias, transformam as situações de não aprendizagem e instigam a formação do sujeito autônomo. A construção da identidade autônoma no indivíduo passa por um processo contínuo de metamorfose identitária, que acontece no convívio social. Com isso, para possibilitar a autonomia, o vínculo com o outro deve conter afeto e liberdade, e garantir sentido nas expressões dos atos e falas através da troca comunicacional.
A obra de Ziraldo ilustra, por meio de suas metáforas, uma vida simples, porém bem vivida, do menino que pôde ter liberdade para crescer (1980, p.106-107).


A história do “Menino Maluquinho” é um instrumento narrativo que ilustra como a rede de relações e os diferentes olhares geram a construção da singularidade do menino “Maluquinho” mas mostra também que lhe foi possível integrar essas expectativas e demandas do social, em prol de seu próprio crescimento.
É uma alternativa de intervenção para construir, junto com as famílias, uma narrativa singular, que inclua as diferentes falas que atravessam um sujeito gerando outras possibilidades de historiar a identidade no processo do aprender.

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Endereço para correspondência Lucia Ghisalberti E-mail: lu.ghisalberti@gmail.com Elisa Maria Pitomb E-mail: elisapitombo@ig.com.br


1 Psicóloga pela PUC-SP, psicopedagoga pelo Instituto Sedes Sapientiae, SP, terapeuta familiar pelo Instituto de Terapia Familiar de SP. 2 Pedagoga pela Universidade de São Paulo, SP, mestre em Psicologia pela Universidade São Marcos, SP, docente do curso de Psicopedagogia do Instituto Sedes Sapientiae, SP.


GHISALBERTI, Lucia e PITOMBO, Elisa Maria. O “Menino Maluquinho” e a busca da autonomia: The"Nutty’ Boy": story and the search for autonomy. Constr. psicopedag. [online]. dez. 2009, vol.17, no.15 [citado 16 Janeiro 2010], p.79-90.
Disponível na World Wide Web: . ISSN 1415-6954.

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