segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Historias de Aprendizagem do Centro Social Santa Marta de 2009

As Sete Amigas
Era uma vez sete amigas que se encontraram depois de muito tempo, e resolveram relembrar suas histórias de infância.
Uma das amigas comentou que na sua infância gostava de brincar com os animais.
A outra se lembrou que na sua infância esperava que a árvore falasse com ela, e que nessa época era muito feliz.
Uma delas recordou a época de escola, que não se acostumava com a escola, sempre queria ir embora. Outra delas contou como era bondosa sua mãe: nunca reclamava de nada e sempre agradecia o que tinha.
Uma delas contou que em sua infância tinha pouco para brincar, porque não tinha que cuidar dos irmãos menores.
Uma das amigas citou que quando era pequena tinha muita dificuldade no aprendizado de matemática.
E eu, quando era criança gostava de brincar, correr, pular, e hoje ainda gosto de tomar água na pia com caneca de alumínio!
E assim aconteceu o encontro das sete amigas que há muito tempo não se viam, e acabaram se lembrando de boas e não boas lembranças de suas infâncias.
Maria, Márcia, Isabel, Neide, Maria Aparecida,
Olinda Palmeira Costa, Solange

Histórias da Vida
Era uma vez uma menina que se chamava Luzia que queria aprender andar de bicicleta. Tanto fez que depois de tantos tombos aprendeu. Sua amiga Cleonice era sempre muito estudiosa, elogiada pela sua professora, pegava seu caderno para servir de exemplo para as outras coleguinhas.
Mariza tinha muita dificuldade para aprender a fazer as lições da escola. Sua mãe era muito exigente, lhe deu uma surra para que se esforçasse mais nas lições de casa.
Davina queria muito aprender a fazer crochê e entrou no curso para aprender a fazer o crochê. Tinha muita dificuldade para aprender, mas insistiu e conseguiu fazer o seu crochê.
Roseni era muito levada, arrancou a massa da janela, levou uma surra da diretora da escola e ela aprendeu que não se deve mexer no que está quieto.
Cida sempre teve vontade de estar no meio dos adultos, por isso eram muito prestativas, no bairro todos gostavam dela. Ela gostava muito de aparecer, por isso sempre estava na frente. Gostava de namorar, no entanto quando arrumou um namorado queria trabalhar, para comprar presentes batons, perfumes. Enfim gostava de se independente. Mas parou de estudar depois de muitos anos casou-se teve filhos e voltou a estudar, entrou no curso que muito lhe faz feliz.
Cleonice, Maria Aparecida, Davina, Isa, Roseni e Luzia

Gente grande
Eu sempre tive vontade de estar no meio das pessoas grandes, por isso eu era muito prestativa, assim no bairro todos gostavam de mim chamavam-me de Cidinha. Gostava de aparecer por isso sempre estava na frente, e de namorar. No entanto quando arrumei um namorado queria também trabalhar para comprar presentes, comprar batom, perfumes, roupas sapatos. Enfim gostava de ser independente. Mas parei de estudar depois de muitos anos. Depois casei tive filhos e voltei a estudar, encontrei esse curso que é muito bom para mim!
Cidinha

Dificuldade de uma aprendizagem
Era uma vez a dificuldade de uma infância. Primeiro dia de aula quando chegava ao portão era o maior choro. Medo de ficar só em um mundo desconhecido.
Quando entrava em sala de aula, mundo desconhecido e imenso, o que estará por vir?
Uma professora desconhecida para mim, uma lousa imensa preste a devorar um ser tão pequeno. Mas não tinha nada melhor do que o cheiro de coisa nova. Mas não havia nada pior do que ir a lousa e os nossos amigos achando graça, e chegando a nos humilhar. Eram vários nomes: burra, baleinha e outras coisas. É um trauma que levaremos para o resto da vida.
Ah que saudades do pré, tinha hora de aprender e hora de brincar. Apesar das críticas de minha mãe, várias vezes fui tachada de burra, mas sei que não sou.
Percebemos que a aprendizagem tem que ser feita com muito amor, carinho e dedicação. Que aprender é um grande desafio que se deve ser conquistado todo dia em nossas vidas.
Maria Figueiroa, Simone 1, Carol, Fernanda, Luciana Costa e Vanadir

Saudades de nossa infância
Nossa vida escolar era um pouco difícil, muitas precisavam parar o estudo para ajudar os pais, porém o pouco que estudamos fortaleceu nossa mente.
Esse pouco foi muito para nossas vidas, algumas aprenderam em casa outras na escola, ou até mesmo no próprio emprego, na roça, no sol.
Às vezes foi só alegria, conhecemos pessoas diferentes e aprendendo com elas, rindo, brincando cantando, desenhávamos casinhas, árvores, flores, montanhas e muito mais.
Os desenhos, nossa! Eram bem coloridos! Casinhas bem coloridas! A nossa família era esquisita pareciam uns palitinhos! E quando mamãe perguntava quem era ela: ria que só e papai então!
Mas para nós era nossa família.
A escola era tudo, tenho saudades dela, dos amigos, dos mestres e da nossa época! Que pena que não volta mais!
Ana Amélia, Romilda, Ivone, Ana, Joana e Eulina

Recordando a escola
Antigamente as coisas eram bem mais difíceis. Eu, Marta, estudei na escola “Esaltino de Mello”. Mas antes em Campo Grande não tinha escola. Minha tia formou uma classe de crianças mais velhas e quando chegou a escola foram para o 2º. Ano. Eu aprendi com ela e com minha avó.
D. Maria, que morava na Bahia, tinha dificuldade em aprender Matemática e chorava muito. Pediu para sua madrinha ensinar e foi assim que conseguiu aprender.
Rita teve uma infância difícil no sertão do Ceará. Teve uma professora muito dura. Ficou com ela algum tempo e não aprendeu nada, mas depois chegou outra que era maravilhosa. Ela se desenvolveu e foi a 1ª da classe.
Assim nós três conseguimos aprender e continuamos a aprender até hoje.
Marta Maria Passos, Maria das Graças Santana Maciel e
Rita Ramos de Souza

Recordações e Aprendizagem da Infância
A infância é como um começo de uma história. Sonha-se muito, fazemos planos e achamos que tudo seremos, sem pensar em dificuldades.
Brincamos muito, costuramos, fazemos renda, pescamos, fazemos tricô, crochê, mesmo que não esteja certo. Para a criança é uma alegria, está tudo certo. Está tudo bom.
Na escola tudo vai bem se não encontramos dificuldades no aprendizado de alguma matéria. Hoje como é bom recordar as brincadeiras, as professoras, os tombos, as travessuras.
Recordar também faz parte da história.
Elienai Duarte Claudino, Josefa de Medeiros e
Vicentina da Graça Salles

Encontro de Amigas
Em um encontro de amigas decidiram contar cada uma a sua história de infância.
Era uma vez...
Na escola gostavam de fazer muitas estripulias: brincar, correr, cair, machucar e namorar. Assim vai.
Contaram que tiveram uma infância muito difícil.
Tinham que ajudar a família a construir suas casas, mexiam com massa, tijolos e assim deixavam de lado os momentos de criança.
Uma delas, atendendo ao pedido dos pais, foi cortar capim (esta era esperta e foi brincar...).
Ao cair da tarde veio aquele temporal e junto levou aquela surra...
Outras eram mãe, amiga e protetora de seus irmãos. Um deles tinha Síndrome de Down, mas apesar de tanta responsabilidade se sentia muito feliz de estar ajudando sua família.
Decidiram preparar uma torta de morango e levou 3 horas. Ficou pronto, mas a torta veio ao chão e então ficaram chupando os dedos.
Este grupo de amigas se sentiu muito bem ao se reunir e compartilhar suas histórias de infância.
Cresceram, viraram donas de casa, tendo filhos, netos, amando cada vez mais seus momentos e enriquecendo cada dia mais, aprendendo, desejando, lutando, enfrentando os obstáculos que a vida nos trás.
E relembrando sempre daquele encontro de amigas.
Marli, Eliane, Maria Alves, Maria José, Terezinha, Maria das Dores,
Maria das Virgens, Holandina, Salete, Claudenice e Mathilde.

Quando eu era criança...
Era uma vez, Gizélia. Quando criança gostava de fazer boneca de pano e de costurar.
Osmarina tinha muita vontade de aprender a andar de bicicleta. Certa vez caiu e nunca mais quis aprender, pois ficou com medo.
Para andar de bicicleta tem que ter muito espaço. A Laura viveu no interior e adorava fazer rapadura, só não gostava muito porque as abelhas a picavam, mas no final era gostoso. Também era gostoso andar de bicicleta, mas a Vera não sabe e quer aprender.
Vamos nós, as amigas, para o Ibirapuera ajudar a Vera e Laura a andar de bicicleta!
Gizélia, Laura, Vera e Osmarina

Aprendendo
No passado quando éramos pequenas começamos a aprender.
Aprendi a ler e escrever quando morava na fazenda.
Era longe, mas foi muito bom!
Foi uma boa experiência que eu não me esqueci!
Aprendi também serviços de roça. Plantei café, feijão, arroz e milho. Aprendi também a colher principalmente o café.
Hoje, depois de uma certa idade, estamos descobrindo algo diferente, como por exemplo o artesanato.
E a cada dia descobrimos algo novo e isso é muito gratificante!
Magnólia, Jersina, Elza, Cecília e Neuza

Aprendizado de Vida
Na vida, cada dia aprendemos mais. A vida é um aprendizado.
Quando tive minha filha foi uma preocupação, cada dia aprendendo uma lição de vida.
Tenho um filho especial. Vivo para ele. Aprendo com ele como entendê-lo.
Aprendizado ao atravessar a rua, alerta sobre os carros... ou então preocupações com netos.
Tinha mais facilidade no aprendizado quando era nova.
Saudades dos tempos que meus filhos eram pequenos.
Agora voltei a aprender com os netos.
Cada dia que venho ao Centro Santa Marta conheço outros aprendizados com outras pessoas.
Habilidade de bordar e amizades com outras colegas de sala.
Lilian Dias Santos, Vanda Marcondes, Cleusa Pereira da S. Lopes,
Neusa de Oliveira e Elvira de Jesus Santos

Era uma vez três meninas
Uma chamava-se Neuza e na sua feliz infância aprendeu a fazer bonecas de pano, que eram os seus brinquedos. Com a ajuda do irmão também fazia carro de boi com sabugo de milho.
A outra menina chamada Nerci aprendeu a bordar com a professora, madrinha da irmã. Aprendeu a bordar o ponto atrás e o corrente. Ela era muito feliz.
A outra menina chamava-se Rita gostava muito de andar de bicicleta com as amigas, filhas das vizinhas. Tinha uma em especial chamada Ruth.
Então as meninas cresceram, cada uma em lugares diferentes, e hoje se encontram juntas fazendo trocas felizes de experiências aqui no Centro Santa Marta.
Nerli Teresa do Nascimento Oliveira,Maria Neuza Ribeiro Damasceno e Rita de Cássia da Anunciação Barreto













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